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Monólogos, Sonetos E O Monge Da Serra D’oça

  • memoriatheatro
  • 8 de jun. de 2015
  • 2 min de leitura

Foi em 21 de junho de 1856, em um Sábado, que o Theatro Municipal de São José, abria as portas pela primeira vez à sócios e mais convidados. O blog teve acesso a primeira edição da revista “São José - Breve História da Cidade e Seu Theatro” lançada em janeiro de 1982. O raro exemplar, de autoria dos pesquisadores Gilberto Gerlach e Osni Machado, revive a noite de inauguração do primeiro teatro catarinense.

Na noite do dia 21, a praça central de São José se iluminou com lampiões de azeite, assim como o interior do teatro. O espetáculo começou com uma sequência de monólogos. O primeiro, recitado por Joaquim do Amaral e Silva Ferrão fazia alusão a transformação da vila de São José em cidade, que ocorreu na tarde do mesmo dia 21, após intensa discussão Câmara de Vereadores. Logo após, Franc de Paulicea Marques de Carvalho, homenageou o imperador Dom Pedro II, que 11 anos antes visitava a então vila. Em seguida, Manoel Joaquim de Almeida Coelho Junior subiu ao palco de mais ou menos 40 metros e recitou um soneto, mais uma vez falando do título conquistado a nova cidade.

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Na imagem, a visão geral da Praça de São José, por volta de 1903. Da direita para esquerda, o galpão do Mercado Público, o solar dos Nascimento Mello, o Theatro, a Casa da Câmara e Cadeia, o sobrado dos Gerlach e a Igreja Matriz./Imagem de Arquivo: Revista São José - Breve História da Cidade e Seu Theatro

Terminando os monólogos e soneto, entrou em cena à peça “O Monge Da Serra D’oça”, de autoria do escritor português Francisco Manoel Raposo de Almeida. O drama foi publicado pela primeira vez, em forma de folhetim no jornal “Mercantil’, da cidade de Santos, por volta de 1850. O romance histórico conta com seis personagens e três diferentes atos. Por fim, a noite de inauguração do casarão que hoje abriga o Theatro Adolpho Mello se deu com mais um soneto recitado por Franc de Paulicea Marques de Carvalho, uma homenagem a David do Amaral e Silva, considerado o sócio mentor do teatro em São José.

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A direita na foto, a fachada original do Theatro Municipal, por volta de 1910./Imagem de Arquivo: Revista São José - Breve História da Cidade e Seu Theatro

 
 
 

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