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Costurando Arte

  • memoriatheatro
  • 29 de mai. de 2015
  • 1 min de leitura

Para que as fantasias desenhadas saíssem do papel, para o palco do TAM, foi necessária a contratação de Dona Tânia, costureira de 62 anos, que trabalha para a Prefeitura de São José, desde 2004. Tendo seu contrato renovado ano a ano, ela desempenha a função, sem ajuda de outros funcionários, costurando todas as roupas sozinha.

Esse ano, a modista está responsável por quatro turmas, e diz que para concluir o trabalho, conta com as doações de tecidos, reaproveitamento de roupas e verba da prefeitura para aviamentos. O processo de fabricação dos figurinos começa, quando a professora das oficinas, traz o tema do espetáculo, geralmente contos de fada, e a senhora põe as ideias, muitas vezes baseadas no que assiste em filmes, em prática.

Ao ser questionada sobre uma peça que tenha gostado de costurar as fantasias, ela diz que foi “Piratas do Caribe” e que numa ida ao sul da ilha, encontrou um pirata e trouxe para o palco do Adolpho Mello. Como tantos outros funcionários, Tânia não esconde sua tristeza pelo fechamento do teatro e diz que passou momentos memoráveis ali. “Uma pena, que um lugar onde montamos tantos espetáculos bonitos, esteja ali, fechado. Mas não por falta de correr atrás, todos nós, colaboradores e prefeitura, estamos lutando para uma possível reabertura.” desabafa

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A costureira cuida com carinho das peças que produziu, em mais de 10 anos no TAM./Foto: Amanda Rosa.

 
 
 

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